Lacerda proibe eventos na Praça da Estação

DECRETO Nº 13.798 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2009

O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no art. 31 da Lei Orgânica Municipal, considerando a dificuldade em limitar o número de pessoas e garantir a segurança pública decorrente da concentração e, ainda, a depredação do patrimônio público verificada em decorrência dos últimos eventos realizados na Praça da Estação, em Belo Horizonte,

DECRETA:

Art. 1ºFica proibida a realização de eventos de qualquer natureza na Praça da Estação, nesta Capital.

Art. 2ºEste Decreto entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2010.

Belo Horizonte, 09 de dezembro de 2009

Marcio Araujo de Lacerda

Prefeito de Belo Horizonte

Fonte: Diário Oficial do Municipio – DOM

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Sobre Rafael Frois

Professor, gestor de projetos sociais e produtor cultural. Doutor em Estudos do Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui bacharelado em turismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e mestrado em Estudos do Lazer (UFMG). Atuou como professor substituto nos cursos de Tecnologia em gestão de turismo, cooperativismo e logística na Universidade Federal do Tocantins (UFT), e como professor/tutor/orientador no curso de especialização em “Educação, Pobreza e Desigualdade Social” da Faculdade de Educação da UFMG. É pesquisador no Grupo de Estudos em Sociologia do Esporte e Lazer (GESPEL/ UFMG), e co-fundador do Buriti – Bloco de pesquisadores(as) em Lazer e Turismo do Norte do Tocantins. Atuou como educador social, coordenador executivo e coordenador pedagógico em projetos qualificação profissional na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. É produtor cultural com experiência na organização de eventos de lazer e cultura, e na produção de blocos no Novo Carnaval de Belo Horizonte. No movimento social, atuou no fomento de políticas públicas de juventude, esporte, lazer e cultura. No terceiro setor, atuou com a temática de desenvolvimento local na Organização Social Kolping Minas Gerais, onde foi diretor presidente, mobilizador social, captador de recursos, idealizador e gestor de projetos sociais conveniados com o município, união e organismos internacionais.

9 respostas em “Lacerda proibe eventos na Praça da Estação

  1. Simplismente ri.dí.cu.lo! ao invés de investirem na conscientização dos cuidados quem todos devemos ter com patrimônios da cidade, acabam, é, com os eventos cultarais que poderiam surgir lá..Palhaçada hein !!!

  2. Gente,espera ai,temos que pensar a respeito,a praça foi construida para fazermos eventos?
    Pelos eventos que ja presenciei na praça acho que a atitude do prefeito tenha algum sentido,o transito fica um caos,as ruas proximas a praça ficam cheias de ladroes usuarios de drogas e sem contar o barulho que causa encomodando as pessoas que ali moram.
    Entao pq nao acabar com os eventos?
    Vivemos em uma sociedade e nao podemos exigir algo sem prezarmos o bem estar de outros.
    A soluçao seria a prefeitura disponibilizar um espaço para tais eventos,em uma area nao residencial e um espaço especifico para tais eventos.

  3. Independente das opiniões a favor ou contra a proibição de eventos lá, uma coisa é fato:

    – O prefeito pode fazer uma proibição tão ampla (“eventos de qualquer natureza”) para um espaço tão central e publico como a Praça da Estação sem discussão publica (ou com uma discussão tão enxuta)?
    Se pode, até onde isso pode chegar? Qual vai ser o proximo espaço publico que, sem discussão publica, ele vai proibir de usar? Praça sete?

    Esse pra mim, é o ponto inicial. Além disso vem varias outras questões, tipo espaços culturais excassos, eventos gratuitos excassos e etc…

  4. Divulgando pra galera daqui:

    Praia da Estação…
    veja o flyer:
    http://bit.ly/8PiNWb

    Venha curtir o sol de verão e se divertir na PRAIA NA PRAÇA DA ESTAÇÃO.

    O DECRETO Nº 13.798 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2009 do nosso dignissimo prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, proibe que aconteça qualquer tipo de evento na Praça da Estação. A pergunta permanece: a quem interessa que os espaços públicos sejam apenas pontos de passagem e consumo?

    Se nos é negado o direito de permanecer em qualquer espaço público da cidade, ocuparemos esses espaços de maneira divertida, lúdica e aparentemente despretensiosa.

    Traga sua roupa de banho (bermuda, calção, biquini, maiô, cueca), boias, cadeiras, toalhas de praia, guarda-sol, cangas, farofa e a vitrolinha…

    Traga tambores e viola!
    Traga comida para um banquete coletivo!
    Onde? Praça da Estação – Hipercentro de Belo Horizonte
    Quando? Sábado, 16/02/2010, 9:30
    Quanto? De graça!

    Leia Mais – Debate: “REVITALIZAÇÃO POR DECRETO”

    Há cinco anos, iniciou-se em regiões de da Grande Belo Horizonte um novo processo de higienização urbana, que tem como base elementar a reestruturação de espaços da cidade em consonância com as tendências contemporâneas de uso e desuso especulativo-mercantil das grandes cidades. Além do ostensivo investimento em mecanismos de monitoramento que se espalharam pelos arredores do centro urbano de BH (vide o chamado Projeto Olho-Vivo), tais empreendimentos tendem a sufocar, por vários meios, o encontro espontâneo de indivíduos nas ruas e o livre uso de espaços classificados como “públicos”. Essas intervenções se definem por moldes dos velhos projetos de gentrificação, característicos de todas as modernas cidades erguidas sob os pressupostos unitários do capitalismo: limpeza de aspecto fundamentalmente classista, projetos infra-estruturais de custos estratosféricos, restauração de pontos turísticos e

    Em 09 de dezembro de 2009, foi decretada pela administração da cidade, com assinatura direta do prefeito, a proibição de “eventos de qualquer natureza” na Praça da Estação (ou Praça Rui Barbosa), um patrimônio público que viveu os primeiros suspiros da cidade. A medida pode assinalar a retomada do que se iniciou em 2005/2006, como corrida “emergencial” para a conclusão de todas as obras necessárias para que BH possa dar suporte aos eventos da Copa do Mundo de 2014.

    Chamamos a todos os interessados para esmiuçar o tema das “revitalizações” (um termo polido veiculado pelas instituições oficiais) e dos decretos de lei que instauram o deliberado loteamento dos espaços públicos enquanto curtem o sol e a cidade.

  5. Pingback: A ONDA NÃO MORRE NA PRAIA « Bairro São Salvador – Belo Horizonte

  6. Inves dele investi mais na melhoria da cidade .vai e acaba com os evento culturais aff . .Palhaçada eh . .

  7. O prefeito tem muita outras coisa para tirar da cidade,como traficantes,ladroes,as drogas.pois isso não benificia a cidade em nada,e nao aquilo que nos temos de bom e como melhoria da nossa cidades…

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